Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 44
Filtrar
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(12): 1125-1133, Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527907

RESUMO

Abstract Precision medicine has revolutionized the field of neuroimmunology, with innovative approaches that characterize diseases based on their biology, deeper understanding of the factors leading to heterogeneity within the same disease, development of targeted therapies, and strategies to tailor therapies to each patient. This review explores the impact of precision medicine on various neuroimmunological conditions, including multiple sclerosis (MS), neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD), myelin oligodendrocyte glycoprotein antibody-associated disease (MOGAD), optic neuritis, autoimmune encephalitis, and immune-mediated neuropathies. We discuss advances in disease subtyping, recognition of novel entities, promising biomarkers, and the development of more selective monoclonal antibodies and cutting-edge synthetic cell-based immunotherapies in neuroimmunological disorders. In addition, we analyze the challenges related to affordability and equity in the implementation of these emerging technologies, especially in situations with limited resources.


Resumo A medicina de precisão está revolucionando o campo da neuroimunologia, com uma abordagem inovadora caracterizada pela classificação de doenças com base em sua biologia, compreensão mais profunda dos fatores que levam à heterogeneidade dentro da mesma doença, desenvolvimento de terapias com alvos específicos e estratégias para adaptar as terapias a cada paciente. Esta revisão explora o impacto da medicina de precisão em várias condições neuroimunológicas, incluindo esclerose múltipla (EM), distúrbio do espectro da neuromielite óptica (NMOSD), doença associada ao anticorpo anti-glicoproteína da mielina do oligodendrócito (MOGAD), neurites ópticas, encefalites autoimunes e neuropatias imunomediadas. Discutimos avanços na subclassificação de doenças, reconhecimento de novas entidades, biomarcadores promissores e desenvolvimento de anticorpos monoclonais mais seletivos e imunoterapias de ponta baseadas em células sintéticas para as condições acima. Além disso, analisamos os desafios relacionados com acessibilidade e equidade na implementação dessas tecnologias emergentes, especialmente em ambientes com recursos limitados.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(6): 533-543, June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447421

RESUMO

Abstract Background There is clinical and radiological overlap among demyelinating diseases. However, their pathophysiological mechanisms are different and carry distinct prognoses and treatment demands. Objective To investigate magnetic resonance imaging (MRI) features of patients with myelin-oligodendrocyte glycoprotein associated disease (MOGAD), antibody against aquaporin-4(AQP-4)-immunoglobulin G-positive neuromyelitis optica spectrum disorder (AQP4-IgG NMOSD), and double-seronegative patients. Methods A cross-sectional retrospective study was performed to analyze the topography and morphology of central nervous system (CNS) lesions. Two neuroradiologists consensually analyzed the brain, orbit, and spinal cord images. Results In total, 68 patients were enrolled in the study (25 with AQP4-IgG-positive NMOSD, 28 with MOGAD, and 15 double-seronegative patients). There were differences in clinical presentation among the groups. The MOGAD group had less brain involvement (39.2%) than the NMOSD group (p = 0.002), mostly in the subcortical/juxtacortical, the midbrain, the middle cerebellar peduncle, and the cerebellum. Double-seronegative patients had more brain involvement (80%) with larger and tumefactive lesion morphology. In addition, double-seronegative patients showed the longest optic neuritis (p = 0.006), which was more prevalent in the intracranial optic nerve compartment. AQP4-IgG-positive NMOSD optic neuritis had a predominant optic-chiasm location, and brain lesions mainly affected hypothalamic regions and the postrema area (MOGAD versus AQP4-IgG-positive NMOSD, p= 0 .013). Furthermore, this group had more spinal cord lesions (78.3%), and bright spotty lesions were a paramount finding to differentiate it from MOGAD (p = 0.003). Conclusion The pooled analysis of lesion topography, morphology, and signal intensity provides critical information to help clinicians form a timely differential diagnosis.


Resumo Antecedentes Há sobreposição clínica e radiológica entre as doenças desmielinizantes. No entanto, seus mecanismos fisiopatológicos são diferentes e apresentam prognósticos e demandas de tratamento distintos. Objetivo Investigar as características de imagens de RM dos pacientes com doença associada à glicoproteína de oligodendrócito de mielina (MOGAD), a doenças do espectro da neuromielite óptica positivas para antiaquaporina-4 imunoglobulina G (AQP4-IgG NMOSD), e pacientes duplamente soronegativos. Métodos Estudo retrospectivo e transversal para analisar as características e frequência das lesões do sistema nervoso central (SNC). Dois neurorradiologistas avaliaram consensualmente as imagens do cérebro, das órbitas e da medula espinhal. Resultados Ao todo, foram incluídos 68 pacientes(25 com AQP4-IgG NMOSD, 28 com MOGAD e 15 duplo-soronegativos). Há diferenças na apresentação clínica entre os grupos. O grupo MOGAD demonstrou menor frequência de comprometimento do cérebro (39.2%) comparado com o AQP4-IgG NMOSD (p = 0.002), com predomínio da distribuição das lesões nas regiões subcortical/justacortical, mesencéfalo, pedúnculos cerebelares médios e cerebelo. O grupo duplo-soronegativo demonstrou maior frequência de comprometimento do cérebro (80%), com lesões de maiores dimensões e com morfologia tumefeita, além de neurite óptica com maior extensão (p = 0.006). O grupo AQP4-IgG NMOSD demonstrou neurite óptica com predomínio na região óptico-quiasmática e as lesões encefálicas acometeram predominantemente as regiões hipotalâmica e área postrema (MOGAD versus AQP4-IgG NMOSD p = 0.013). Além disso, foram observadas mais lesões na medula espinhal (78.3%) e a presença da "bright spotty lesion" foi um achado primordial para a sua diferenciação com os pacientes MOGAD (p = 0.003). Conclusão A análise pormenorizada das características das lesões por RM dos pacientes com doenças desmielinizantes imunomediadas fornece informações fundamentais que auxiliam os médicos no diagnóstico diferencial em um momento oportuno.

3.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(3): 296-307, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439437

RESUMO

Abstract Plasma exchange (PLEX) is a therapeutic apheresis modality in which the plasma is separated from inflammatory factors such as circulating autoreactive immunoglobulins, the complement system, and cytokines, and its therapeutic effect is based on the removal of these mediators of pathological processes. Plasma exchange is well established for various neurological disorders, and it is applied successfully in central nervous system inflammatory demyelinating diseases (CNS-IDD). It mainly modulates the humoral immune system; thus, it has a greater theoretical effect in diseases with prominent humoral mechanisms, such as neuromyelitis optica (NMO). However, it also has a proven therapeutic effect in multiple sclerosis (MS) attacks. Several studies have suggested that patients with severe attacks of CNS-IDD have poor response to steroid therapy but show clinical improvement after the PLEX treatment. Currently, PLEX is generally established only as a rescue therapy for steroid unresponsive relapses. However, there are still research gaps in the literature regarding plasma volume, number of sessions, and how early the apheresis treatment needs to started. Thus, in the present article, we summarize the clinical studies and meta-analyses, especially about MS and NMO, outlining clinical data regarding the experience with therapeutic PLEX in severe attacks of CNS-IDD, the clinical improvement rates, the prognostic factors of a favorable response, and highlighting the likely role of the early apheresis treatment. Further, we have gathered this evidence and suggested a protocol for the treatment of CNS-IDD with PLEX in the routine clinical practice.


Resumo Plasmaférese (PLEX) é um procedimento em que o plasma é separado de fatores inflamatórios como imunoglobulinas autorreativas circulantes, sistema complemento e citocinas, e seu efeito terapêutico se baseia na remoção desses mediadores de processos patológicos. A PLEX está bem estabelecida no tratamento de diversos distúrbios neurológicos, e é utilizada com sucesso em surtos de doenças desmielinizantes inflamatórias do sistema nervoso central (CNS-IDD). A PLEX modula principalmente o sistema imunológico humoral; assim, tem efeito teórico maior em doenças com mecanismos patológicos humorais proeminentes, como a neuromielite óptica (NMO). No entanto tem também efeito terapêutico comprovado em surtos de esclerose múltipla (EM). Estudos sugerem que a corticoterapia é pouco eficaz em pacientes com surtos graves de CNS-IDD, e que estes apresentam melhora clínica após o tratamento com PLEX. Atualmente, a PLEX está geralmente estabelecida apenas como terapia de resgate para surtos não responsivos a corticosteroides. No entanto, há lacunas na literatura sobre a quantidade de troca de volume plasmático, o número de sessões, e o tempo de início da aférese terapêutica. Dessa forma, resumimos neste artigo estudos clínicos e metanálises, especialmente sobre EM e NMO, e delineamos os dados clínicos sobre a experiência com o uso de PLEX em surtos graves de CNS-IDD, as taxas de melhora clínica, os fatores prognósticos para uma resposta favorável, e destacamos o provável papel do tratamento precoce nestes casos. Em um segundo momento, reunimos essas evidências em uma sugestão de protocolo de tratamento de CNS-IDD com PLEX na prática clínica rotineira.

4.
Arq. bras. oftalmol ; 86(1): 83-92, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1403481

RESUMO

ABSTRACT Myelin oligodendrocyte glycoprotein-immunoglobulin G (IgG)-associated optic neuritis has been established as a new entity of immune-mediated optic neuropathy. Patients usually present with recurrent optic neuritis, often bilaterally with initially severe vision loss and optic disc edema. However, in contrast to aquaporin 4-IgG-seropositive neuromyelitis optica spectrum disorder, visual recovery tends to be more favorable, with good response to steroid treatment. Another important differential diagnosis of myelin oligodendrocyte glycoprotein-IgG--associated optic neuritis is multiple sclerosis. Close monitoring for signs of relapse and long-term immunosuppression may be considered to maintain optimal visual function. The diagnosis can be made on the basis of the presence of a specific, usually serological, antibody against myelin oligodendrocyte glycoprotein (IgG; cell-based assay), and a demyelinating event (optic neuritis, myelitis, brainstem syndrome, or cortical lesions with seizures). The clinical spectrum of this newly recognized inflammatory demyelinating disease is expanding rapidly. We briefly review the epidemiological characteristics, clinical manifestations, diagnostic considerations, and treatment options of myelin oligodendrocyte glycoprotein-IgG-associated optic neuritis.


RESUMO A neurite óptica associada à glicoproteína de oligodendrócito de mielina-IgG foi estabelecida como uma nova entidade de neuropatia óptica imunomediada. Tipicamente os pacientes apresentam neurite óptica recorrente, muitas vezes bilateral, com perda de visão frequentemente severa e alta prevalência de edema do disco óptico na fase aguda. No entanto, em contraste com neuromyelitis optica spectrum disorder associada com presença de anticorpo contra aquaporina 4, a recuperação visual tende a ser mais favorável e responde bem ao tratamento com corticoide em altas doses. A esclerose múltipla representa outro importante diagnóstico diferencial de glicoproteína de oligodendrócito de mielina-IgG. O diagnóstico pode ser feito com base na presença de um anticorpo específico, geralmente sorológico contra glicoproteína de oligodendrócito de mielina (IgG, ensaio baseado em células), e presença de evento desmielinizante (neurite óptica, mielite, síndrome do tronco cerebral, lesões corticais com convulsões). O espectro clínico desta doença desmielinizante inflamatória recém-reconhecida está se expandindo rapidamente. Faremos uma breve revisão das características epidemiológicas, manifestações clínicas, considerações diagnósticas e opções de tratamento da neurite óptica associada à glicoproteína de oligodendrócito de mielina-IgG.


Assuntos
Humanos , Projetos de Pesquisa , Neurite Óptica , Imunoglobulina G , Neurite Óptica/tratamento farmacológico , Glicoproteína Mielina-Oligodendrócito
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(2): 201-211, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439429

RESUMO

Abstract Neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD) is a rare and severe inflammatory disorder of the central nervous system (CNS). It is strongly associated with anti-aquaporin 4 antibodies (AQP4-IgG), and it mainly affects young women from non-white ethnicities. However, ~ 5 to 10% of all cases have onset during childhood. Children and adolescents share the same clinical, radiologic, and laboratory presentation as adults. Thus, the same NMOSD diagnostic criteria are also applied to pediatric-onset patients, but data on NMOSD in this population is still scarce. In seronegative pediatric patients, there is a high frequency of the antibody against myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG-IgG) indicating another disease group, but the clinical distinction between these two diseases may be challenging. Three drugs (eculizumab, satralizumab, and inebilizumab) have been recently approved for the treatment of adult patients with AQP4-IgG-positive NMOSD. Only satralizumab has recruited adolescents in one of the two pivotal clinical trials. Additional clinical trials in pediatric NMOSD are urgently required to evaluate the safety and efficacy of these drugs in this population.


Resumo O espectro da neuromielite óptica (ENMO) é uma rara e grave doença inflamatória do sistema nervoso central (SNC), fortemente associada ao anticorpo anti-aquaporina 4 (AQP4-IgG) e que afeta preferencialmente mulheres jovens de etnias não-caucasianas. No entanto, aproximadamente de 5 a 10% de todos os casos se iniciam na infância. Crianças e adolescentes compartilham as mesmas características clínicas, radiológicas e laboratoriais dos adultos. Além disso, o mesmo critério diagnóstico de ENMO é aplicado para pacientes com início na infância. No entanto, dados da população pediátrica são escassos. Em pacientes pediátricos soronegativos, existe uma alta frequência de positividade ao anticorpo contra a glicoproteína na mielina do oligodendrócito (MOG-IgG), indicando outra patologia; porém, a distinção clínica entre as duas doenças é desafiadora. Três medicações (eculizumabe, inebilizumabe e satralizumabe) foram recentemente aprovadas para pacientes adultos com AQP4-IgG. Apenas um dos ensaios pivotais do satralizumabe recrutou adolescentes. Novos ensaios clínicos em pacientes pediátricos com ENMO são necessários para avaliar a segurança e eficácia destas drogas nesta população.

6.
Arq. bras. oftalmol ; 85(6): 620-624, Nov.-Dec. 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403463

RESUMO

ABSTRACT Optic neuritis is an important cause of decreased vision due to inflammation of the optic nerve. In view of its complex etiology, a thorough clinical evaluation is essential. Autoimmune optic neuropathy, a rare form of optic neuritis, is associated with progressive, painless, and severe visual loss. Severity depends on the inflammatory and ischemic components of the condition. Autoimmune optic neuropathy is ideally diagnosed with autoimmune disease markers (usually elevated levels of antinuclear antibodies). The treatment is immunosuppression with high doses of corticosteroids. Corticoid dependence is a characteristic of autoimmune optic neuropathy. In this report, we describe a patient with autoimmune optic neuropathy and discuss the importance of laboratory parameters and magnetic resonance imaging findings in the diagnosis of the disease.


RESUMO A Neurite óptica é uma importante causa de diminuição da visão devido à inflamação do nervo óptico. Por apresentar diversas etiologias faz-se necessário ampla investigação. A neuropatia óptica autoimune corresponde a uma doença rara que se manifesta com perda visual aguda, indolor e grave. A gravidade está associada a sua fisiopatogenia com componentes inflamatório e isquêmico. A positividade para marcadores de doenças autoimunes, mais comumente a elevação da titulação de anticorpos antinucleares, são fatores determinantes para o diagnóstico da neuropatia óptica autoimune. O tratamento é feito através de imunossupressão, com necessidade de altas doses de corticoide. Neste relato iremos descrever um paciente com neuropatia óptica autoimune. Discutiremos sobre a importância dos parâmetros laboratoriais e os achados de imagem da ressonância magnética para o diagnóstico.

7.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(10): 1057-1066, Oct. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420222

RESUMO

Abstract Background Multiple sclerosis (MS) and neuromyelitis optica spectrum disorders (NMOSD) are the most common autoimmune diseases of the central nervous system (CNS). They present chronic relapsing courses that demand treatment with disease-modifying drugs (DMDs) to prevent inflammatory activity. Disease-modifying drugs lead to immunomodulation or immunosuppression through diverse mechanisms (e.g., shifting lymphocyte and cytokine profile, suppressing specific lymphocyte subpopulations). Thus, patients are more prone to infectious complications and associated worsening of disease. Objective To present feasible strategies for mitigating the infection risk of MS and NMOSD treated patients. Methods Targeted literature review concerning the management of infection risk with an emphasis on vaccination, therapy-specific measures, and particularities of the Brazilian endemic infectious diseases' scenario. Conclusion We propose a vaccination schedule, infectious screening routine, and prophylactic measures based on the current scientific evidence. Awareness of emergent tropical diseases is necessary due to evidence of demyelinating events and possible parainfectious cases of MS and NMOSD.


Resumo Antecedentes A esclerose múltipla (EM) e a doença do espectro neuromielite optica (NMOSD) são as doenças autoimunes mais comuns do sistema nervoso central (SNC). Ambas apresentam curso crônico com recaídas (surtos) e exigem tratamento com drogas modificadoras de doenças (DMDs) para a prevenção de atividade inflamatória. As DMDs levam à imunomodulação ou imunossupressão através de diversos mecanismos (por exemplo deslocando e/ou suprimindo subpopulações linfocitárias ou alterando perfil de produção de citocinas). Desta forma, os pacientes com EM ou NMOSD são mais propensos a complicações infecciosas, as quais podem levar ao agravamento de suas doenças de base. Objetivo Apresentar estratégias viáveis para mitigar o risco de infecção de pacientes com EM ou NMOSD sob tratamento. Métodos Revisão bibliográfica focada em manejo de risco de infecção com ênfase em vacinação, medidas específicas de tratamento e particularidades de doenças infecciosas endêmicas do Brasil. Conclusão Propomos um calendário de vacinação, rotina de triagem infecciosa e medidas profiláticas baseadas em evidências científicas atuais. A conscientização das doenças tropicais emergentes é necessária devido a evidências de eventos desmielinizantes e possíveis casos parainfecciosos de EM e NMOSD.

8.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(5,supl.1): 137-142, May 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393939

RESUMO

ABSTRACT Background: Acquired demyelinating disorders lead to overlapping visual, pyramidal, sensory, autonomic, and cerebellar deficits and may lead to severe disability. Early diagnosis and start of treatment are fundamental towards preventing further attacks and halting disability. Objective: In this paper we provide an updated overview of the differential diagnoses of acquired demyelinating disorders. Methods: We performed a critical targeted review of the diagnoses of the most prevalent demyelinating disorders: multiple sclerosis (MS), neuromyelitis optica spectrum disorders (NMOSD) and myelin oligodendrocyte glycoprotein antibody disease (MOGAD). Results: We discuss the workup, diagnostic criteria and new biomarkers currently being used for the diagnosis of these disease entities taking into account the particularities of the Brazilian population and healthcare system. Conclusion: A comprehensive analysis of medical history, physical examination, biomedical and imaging data should be performed to obtain differential diagnosis. Diagnostic criteria should be mindfully employed considering ethnic and environmental particularities of each patient.


RESUMO Antecedentes: Doenças desmielinizantes adquiridas levam a déficits visuais, piramidais, sensitivos, autonômicos e cerebelares que se sobrepõem e podem conduzir a grave incapacidade. O diagnóstico e o início de tratamento precoces são fundamentais para a prevenção de surtos e ocorrência de incapacidade. Objetivo: Neste artigo, apresentamos uma visão geral atualizada sobre o diagnóstico diferencial de doenças desmielinizantes adquiridas. Métodos: Realizamos uma revisão crítica sobre o diagnóstico das doenças desmielinizantes mais prevalentes: esclerose múltipla (EM), doença do espectro neuromielite óptica (NMOSD) e doença associada ao anticorpo contra a glicoproteína da mielina do oligodendrócito (MOGAD). Resultados: Discutimos a investigação, os critérios diagnósticos e os novos biomarcadores atualmente empregados para o diagnóstico dessas doenças, levando em conta as particularidades da população e sistema de saúde brasileiros. Conclusão: Uma análise minuciosa do histórico médico, exame neurológico e exames biomédicos e de imagem deve ser realizada para se fazer um diagnóstico diferencial de doença desmielinizante. Critérios diagnósticos devem ser empregados cautelosamente considerando-se particularidades étnicas e ambientais de cada paciente.

9.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(5,supl.1): 173-181, May 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393957

RESUMO

ABSTRACT Background: Infections are among the main causes of death in patients with demyelinating diseases of the central nervous system (CNSDD). Vaccines are effective methods in reducing hospitalization and death from infectious diseases, but they are challenging in patients with CNSDD because of autoimmunity and immunosuppression. Objectives: To summarize the pathophysiological rationale and main evidence for vaccine recommendations in patients with CNSDD. Methods: Specialists with different backgrounds on the subject: a neurologist specialized in demyelinating diseases, an infectious diseases specialist and an immunologist, presented a critical narrative review of vaccination literature in patients with CNSDD, highlighting which vaccines should or should not be administered and the best time for it. Results: Patients with DDSNC are at increased risk of vaccine-preventable viral and bacterial infections. Vaccines can prevent herpes zoster, hepatitis B reactivation, HPV-associated warts and tumors, viral and bacterial pneumonia, and meningitis. Live attenuated virus vaccines should not be used when the patient is on immunosuppression. Vaccines should be avoided during relapses. The greatest vaccine efficacy is given before treatment or at the end of medication. Conclusion: Patients with DDSNC need differentiated immunization in relation to additional vaccines, contraindicated vaccines and timing of vaccination.


RESUMO Antecedentes: Infecções estão entre as principais causas de morte de pacientes com doenças desmielinizantes do sistema nervoso central (DDSNC). Vacinas são métodos eficazes para reduzir internação e morte por doenças infecciosas, porém são desafiadoras em pacientes com DDSNC tanto pela autoimunidade quanto pela imunossupressão. Objetivos: Resumir o racional fisiopatológico e as principais evidências para as recomendações de vacinas em pacientes com DDSNC. Métodos: Especialistas com diferentes formações no tema: um neurologista especialista em doenças desmielinizantes, um infectologista e um imunologista, apresentam uma revisão crítica narrativa da Literatura de vacinação em pacientes com DDSNC, com destaque a quais vacinas devem ou não ser administradas e o melhor momento para isso. Resultados: Pacientes com DDSNC têm risco aumentado para infecções imunopreveníveis virais e bacterianas. Vacinas podem prevenir herpes zooster, reativação de hepatite B, verrugas e tumores associados ao HPV, pneumonias virais e bacterianas, além de meningites. Vacinas de vírus vivos atenuados não devem ser usadas quando o paciente está em uso de imunossupressão. Vacinas devem ser evitadas durante surtos. A maior eficácia vacinal é dada antes do tratamento ou ao final de doses de medicações. Conclusão: Os pacientes com DDSNC necessitam de imunização diferenciada em relação a vacinas adicionais, vacinas contraindicadas e melhor momento de vacinação.

10.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(5): 497-504, May 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383872

RESUMO

Abstract Background: Neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD) is the second most frequently demyelinating, autoimmune, and inflammatory Central Nervous System (CNS) disease, and its prevalence varies greatly according to geography and ethnicity. Objective: To determine the prevalence and phenotype of NMOSD at a reference center for demyelinating diseases in Goiás State. Methods: This was a cross-sectional study, approved under CAAE number 8380.9317.9.0000.5078. All patients fulfilled the 2015 international consensus criteria. Results: Our study showed NMOSD as 9.37% of all demyelinating diseases registered in. It occurred predominantly in women (81%) and non-white individuals (83.4% had self-declared mixed skin color), and the median age at onset was 48 years. Amerindian ancestry was significantly higher (68.75%) than others. Longitudinally extensive transverse myelitis (LETM) alone ≥3 vertebral segments (35%) and optic neuritis (ON) alone (35%) were the most common onset manifestations. The median length of time from disease beginning to study enrollment was 48 months. A relapsing course and moderate disability (Expanded Disability Status Scale (EDSS) 3.0-4.0) were most commonly observed. The worst neurological impairments, characterized by EDSS>4.5, occurred more frequently in males (44.5% among men versus 20.5% among women). The majority of the patients had been receiving immunosuppressive treatment with azathioprine since the diagnosis of NMSOD: 77% (37) had a good therapeutic response. The prevalent outcome (84%) was permanent disability: 52% became physically handicapped; 54% had permanent visual impairment (25% with bilateral and 75% with unilateral amaurosis) and 30% had sphincter disability (82% with neurogenic bladder and 18% with ostomy). Conclusion: The estimated prevalence of NMOSD in Goiás is 0.79/per 100,000 inhabitants. The predominant phenotype comprises women, non-whites, onset in the fourth decade of life, relapsing course, and permanent moderate disability. Our study was the first on the epidemiology of NMOSD in Goiás, where NMOSD predominantly correlates with Amerindian ancestry.


Resumo Antecedentes: O espectro da neuromielite óptica (ENMO) é a segunda doença desmielinizante, autoimune e inflamatória do sistema nervoso central, cuja prevalência varia conforme região geográfica e etnia. Objetivo: Determinar prevalência e fenótipo de ENMO em um Centro de Referência no estado de Goiás. Métodos: Estudo transversal, registrado no Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) sob o n° 8380.9317.9.0000.5078. Todos os pacientes preencheram os critérios do Consenso Internacional. Resultados: O ENMO representou 9,37% do total de doenças desmielinizantes. Foi predominante em mulheres (81%) e não brancos (83,4% autodeclararam-se mestiços), e a média de idade no momento de estudo foi 48 anos. A ancestralidade ameríndia foi significativamente maior (68,75%) que as demais. Mielite transversa longitudinalmente extensa isolada ≥3 segmentos vertebrais (35%) e neurite óptica isolada (35%) foram as apresentações iniciais mais comuns. A média de tempo entre o surgimento da doença e momento do estudo foi 48 meses. Predominaram: curso recidivante e incapacidade moderada (Expanded Disability Status Scale (EDSS) 3,0-4,0). Sequelas neurológicas caracterizadas por EDSS>4,5 predominaram em homens (44,5% entre estes versus 20,5% entre mulheres). Maioria em tratamento com azatioprina desde o diagnóstico, representando 77% (37 casos) de boa resposta terapêutica. Predominaram (84%) sequelas permanentes: 52% deficiência física permanente, 54% deficiência visual permanente (25% amaurose bilateral e 75% unilateral), e 30% deficiência esfincteriana permanente (82% bexiga neurogênica e 18% ostomias). Conclusão: A prevalência estimada de ENMO em Goiás é de 0,79/100.000 habitantes. Predominou o fenótipo mulheres, não brancos, no início na quarta década de vida, com curso recidivante, incapacidade permanente e moderada. Nosso estudo foi o primeiro em Goiás sobre a prevalência de ENMO e descobrimos que neste estado o ENMO predomina em pacientes com ancestralidade ameríndia (descendentes de nativos americanos).

11.
Becker, Jefferson; Ferreira, Lis Campos; Damasceno, Alfredo; Bichuetti, Denis Bernardi; Christo, Paulo Pereira; Callegaro, Dagoberto; Peixoto, Marco Aurélio Lana; Sousa, Nise Alessandra De Carvalho; Almeida, Sérgio Monteiro De; Adoni, Tarso; Santiago-Amaral, Juliana; Junqueira, Thiago; Pereira, Samira Luisa Apóstolos; Gomes, Ana Beatriz Ayroza Galvão Ribeiro; Pitombeira, Milena; Paolilo, Renata Barbosa; Grzesiuk, Anderson Kuntz; Piccolo, Ana Claudia; D´Almeida, José Arthur Costa; Gomes Neto, Antonio Pereira; Oliveira, Augusto Cesar Penalva De; Oliveira, Bianca Santos De; Tauil, Carlos Bernardo; Vasconcelos, Claudia Ferreira; Kaimen-Maciel, Damacio; Varela, Daniel; Diniz, Denise Sisterolli; Oliveira, Enedina Maria Lobato De; Malfetano, Fabiola Rachid; Borges, Fernando Elias; Figueira, Fernando Faria Andrade; Gondim, Francisco De Assis Aquino; Passos, Giordani Rodrigues Dos; Silva, Guilherme Diogo; Olival, Guilherme Sciascia Do; Santos, Gutemberg Augusto Cruz Dos; Ruocco, Heloisa Helena; Sato, Henry Koiti; Soares Neto, Herval Ribeiro; Cortoni Calia, Leandro; Gonçalves, Marcus Vinícius Magno; Vecino, Maria Cecilia Aragón De; Pimentel, Maria Lucia Vellutini; Ribeiro, Marlise De Castro; Boaventura, Mateus; Parolin, Mônica Koncke Fiuza; Melo, Renata Brant De Souza; Lázaro, Robson; Thomaz, Rodrigo Barbosa; Kleinpaul, Rodrigo; Dias, Ronaldo Maciel; Gomes, Sidney; Lucatto, Simone Abrante; Alves-Leon, Soniza Vieira; Fukuda, Thiago; Ribeiro, Taysa Alexandrino Gonsalves Jubé; Winckler, Thereza Cristina Dávila; Fragoso, Yara Dadalti; Nascimento, Osvaldo José Moreira Do; Ferreira, Maria Lucia Brito; Mendes, Maria Fernanda; Brum, Doralina Guimarães; Glehn, Felipe Von.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(11): 1049-1061, Nov. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1350135

RESUMO

ABSTRACT The Scientific Department of Neuroimmunology of the Brazilian Academy of Neurology (DCNI/ABN) and Brazilian Committee for Treatment and Research in Multiple Sclerosis and Neuroimmunological Diseases (BCTRIMS) provide recommendations in this document for vaccination of the population with demyelinating diseases of the central nervous system (CNS) against infections in general and against the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), which causes COVID-19. We emphasize the seriousness of the current situation in view of the spread of COVID-19 in our country. Therefore, reference guides on vaccination for clinicians, patients, and public health authorities are particularly important to prevent some infectious diseases. The DCNI/ABN and BCTRIMS recommend that patients with CNS demyelinating diseases (e.g., MS and NMOSD) be continually monitored for updates to their vaccination schedule, especially at the beginning or before a change in treatment with a disease modifying drug (DMD). It is also important to note that vaccines are safe, and physicians should encourage their use in all patients. Clearly, special care should be taken when live attenuated viruses are involved. Finally, it is important for physicians to verify which DMD the patient is receiving and when the last dose was taken, as each drug may affect the induction of immune response differently.


RESUMO O DC de Neuroimunologia da ABN e o BCTRIMS trazem, nesse documento, as recomendações sobre vacinação da população com doenças desmielinizantes do sistema nervoso central (SNC) contra infecções em geral e contra o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), causador da COVID-19. Destaca-se a gravidade do atual momento frente ao avanço da COVID-19 em nosso País, o que torna mais evidente e importante a criação de guia de referência para orientação aos médicos, pacientes e autoridades de saúde pública quanto à vacinação, meio efetivo e seguro no controle de determinadas doenças infecciosa. O DCNI/ABN e o BCTRIMS recomendam que os pacientes com doenças desmielinizantes do SNC (ex., EM e NMOSD) sejam constantemente monitorados, quanto a atualização do seu calendário vacinal, especialmente, no início ou antes da mudança do tratamento com uma droga modificadora de doença (DMD). É importante também salientar que as vacinas são seguras e os médicos devem estimular o seu uso em todos os pacientes. Evidentemente, deve ser dada especial atenção às vacinas com vírus vivos atenuados. Por fim, é importante que os médicos verifiquem qual DMD o paciente está em uso e quando foi feita a sua última dose, pois cada fármaco pode interagir de forma diferente com a indução da resposta imune.


Assuntos
Humanos , COVID-19 , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Neurologia , Sistema Nervoso Central , Vacinação , SARS-CoV-2
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(3): 229-232, Mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1285352

RESUMO

ABSTRACT Background: Azathioprine is a common first-line therapy for neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD). Objective: The aim of this study was to determine whether long-term treatment (>10 years) with azathioprine is safe in NMOSD. Methods: We conducted a retrospective medical record review of all patients at the School of Medicine of the University of São Paulo (São Paulo, Brazil) who fulfilled the 2015 international consensus diagnostic criteria for NMOSD and were treated with azathioprine for at least 10 years. Results: Out of 375 patients assessed for eligibility, 19 were included in this analysis. These patients' median age was 44 years (range=28-61); they were mostly female (17/19) and AQP4-IgG seropositive (18/19). The median disease duration was 15 years (range=10-39) and most patients presented a relapsing clinical course (84.2%). The median duration of treatment was 11.9 years (range=10.0-23.8). The median annualized relapse rates (ARR) pre- and post-treatment with azathioprine were 1 (range=0.1-2) and 0.1 (range=0-0.35); p=0.09. Three patients (15.7%) had records of adverse events during the follow-up, which consisted of chronic B12 vitamin deficiency, pulmonary tuberculosis and breast cancer. Conclusion: Azathioprine may be considered a safe agent for long-term treatment (>10 years) of NMOSD, but continuous vigilance for infections and malignancies is required.


RESUMO Introdução: A azatioprina é um tratamento comum de primeira linha para os transtornos do espectro neuromielite óptica (NMOSD). Objetivo: Este estudo visou determinar a segurança do tratamento a longo prazo (>10 anos) da NMOSD com a azatioprina. Métodos: Foi realizada revisão retrospectiva de todos os prontuários de pacientes que preenchiam critérios de NMOSD de acordo com o "International Consensus Diagnostic Criteria for NMOSD" de 2015 em uso de azatioprina por ao menos 10 anos matriculados no ambulatório de Doenças Desmielinizantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados: De 375 pacientes avaliados, 19 preencheram critérios de inclusão para análise. A mediana de idade foi de 44 anos (variância=28-61); os pacientes eram predominantemente do sexo feminino (17/19) e AQP4-IgG soropositivos (18/19). A mediana do tempo de duração de doença foi 11,9 anos (variância=10,0-23,8), a mediana da taxa anualizada de surtos pré e pós-tratamento foi de 1 (variância=0,1-2) e 0,1 (variância=0-0,35), p=0,09. Três pacientes (15,7%) apresentaram registro de eventos adversos durante o seguimento: deficiência crônica de vitamina B12, tuberculose pulmonar e câncer de mama. Conclusão: A azatioprina provavelmente pode ser considerada segura para o tratamento a longo prazo (>10 anos) da NMOSD, porém vigilância contínua de neoplasias e infecções é necessária.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Neuromielite Óptica/tratamento farmacológico , Recidiva , Azatioprina/efeitos adversos , Brasil , Estudos Retrospectivos , Aquaporina 4
13.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(7): 430-439, July 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131732

RESUMO

ABSTRACT Background: The novel coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic poses a potential threat to patients with autoimmune disorders, including multiple sclerosis (MS) and neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD). Such patients are usually treated with immunomodulatory or immunosuppressive agents, which may tamper with the organism's normal response to infections. Currently, no consensus has been reached on how to manage MS and NMOSD patients during the pandemic. Objective: To discuss strategies to manage those patients. Methods: We focus on how to 1) reduce COVID-19 infection risk, such as social distancing, telemedicine, and wider interval between laboratory testing/imaging; 2) manage relapses, such as avoiding treatment of mild relapse and using oral steroids; 3) manage disease-modifying therapies, such as preference for drugs associated with lower infection risk (interferons, glatiramer, teriflunomide, and natalizumab) and extended-interval dosing of natalizumab, when safe; 4) individualize the chosen MS induction-therapy (anti-CD20 monoclonal antibodies, alemtuzumab, and cladribine); 5) manage NMOSD preventive therapies, including initial therapy selection and current treatment maintenance; 6) manage MS/NMOSD patients infected with COVID-19. Conclusions: In the future, real-world case series of MS/NMOSD patients infected with COVID-19 will help us define the best management strategies. For the time being, we rely on expert experience and guidance.


RESUMO Introdução: A mais recente pandemia causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19, do inglês coronavirus disease 2019) representa uma ameaça potencial para pacientes com doenças autoimunes, incluindo esclerose múltipla (EM) e transtorno do espectro de neuromielite óptica (NMOSD, do inglês neuromyelitis optica spectrum disorders). Esses pacientes são geralmente tratados com medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores que podem alterar a resposta normal do organismo a infecções. Até o momento, não há consenso sobre como o manejo dos pacientes com EM e NMOSD deve ser realizado durante a pandemia. Objetivo: Discutir estratégias para manejar esses pacientes. Métodos: Focamos em como 1) reduzir o risco de infecção por COVID-19, como distanciamento social, telemedicina e exames laboratoriais e de imagem em intervalos mais amplos; 2) manejo de surtos, incluindo evitar tratamento de surto leve e uso de corticoide oral; 3) gerenciar terapias modificadoras de doença, como a preferência por medicamentos associados a menor risco de infecção (interferons, glatirâmer, teriflunomida e natalizumabe) e infusão em intervalo estendido de natalizumabe, quando seguro; 4) individualizar a escolha da terapia de indução para EM (anticorpos monoclonais anti-CD20, alentuzumabe e cladribina); 5) manejar terapias preventivas de NMOSD, incluindo seleção inicial de terapia e manutenção do tratamento atual; 6) manejar pacientes com EM/NMOSD que foram infectados por COVID-19. Conclusão: No futuro, séries de casos de pacientes com MS/NMOSD infectados com COVID-19 nos ajudará a definir as melhores estratégias de manejo. Por enquanto, contamos com a experiência e orientação especializadas.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Neuromielite Óptica/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Coronavirus , Imunossupressores/uso terapêutico , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Pneumonia Viral/epidemiologia , China/epidemiologia , Risco , Neuromielite Óptica/diagnóstico , Telemedicina , Transmissão de Doença Infecciosa do Profissional para o Paciente/prevenção & controle , Transmissão de Doença Infecciosa do Paciente para o Profissional/prevenção & controle , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Suscetibilidade a Doenças , Pandemias , Betacoronavirus , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Esclerose Múltipla/diagnóstico
14.
Preprint em Inglês | SciELO Preprints | ID: pps-715

RESUMO

Background: The novel coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic poses a potential threat to patients with autoimmune disorders, including multiple sclerosis (MS) and neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD). Such patients are usually treated with immunomodulatory or immunosuppressive agents, which may tamper with the organism's normal response to infections. Currently, no consensus has been reached on how to manage MS and NMOSD patients during the pandemic. Objective: To discuss strategies to manage those patients. Methods: We focus on how to 1) reduce COVID-19 infection risk, such as social distancing, telemedicine, and wider interval between laboratory testing/imaging; 2) manage relapses, such as avoiding treatment of mild relapse and using oral steroids; 3) manage disease-modifying therapies, such as preference for drugs associated with lower infection risk (interferons, glatiramer, teriflunomide, and natalizumab) and extended-interval dosing of natalizumab, when safe; 4) individualize the chosen MS induction-therapy (anti-CD20 monoclonal antibodies, alemtuzumab, and cladribine); 5) manage NMOSD preventive therapies, including initial therapy selection and current treatment maintenance; 6) manage MS/NMOSD patients infected with COVID-19. Conclusions: In the future, real-world case series of MS/NMOSD patients infected with COVID-19 will help us define the best management strategies. For the time being, we rely on expert experience and guidance.


Introdução: A mais recente pandemia causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19, do inglês coronavirus disease 2019) representa uma ameaça potencial para pacientes com doenças autoimunes, incluindo esclerose múltipla (EM) e transtorno do espectro de neuromielite óptica (NMOSD, do inglês neuromyelitis optica spectrum disorders). Esses pacientes são geralmente tratados com medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores que podem alterar a resposta normal do organismo a infecções. Até o momento, não há consenso sobre como o manejo dos pacientes com EM e NMOSD deve ser realizado durante a pandemia. Objetivo: Discutir estratégias para manejar esses pacientes. Métodos: Focamos em como 1) reduzir o risco de infecção por COVID-19, como distanciamento social, telemedicina e exames laboratoriais e de imagem em intervalos mais amplos; 2) manejo de surtos, incluindo evitar tratamento de surto leve e uso de corticoide oral; 3) gerenciar terapias modificadoras de doença, como a preferência por medicamentos associados a menor risco de infecção (interferons, glatirâmer, teriflunomida e natalizumabe) e infusão em intervalo estendido de natalizumabe, quando seguro; 4) individualizar a escolha da terapia de indução para EM (anticorpos monoclonais anti-CD20, alentuzumabe e cladribina); 5) manejar terapias preventivas de NMOSD, incluindo seleção inicial de terapia e manutenção do tratamento atual; 6) manejar pacientes com EM/NMOSD que foram infectados por COVID-19. Conclusão: No futuro, séries de casos de pacientes com MS/NMOSD infectados com COVID-19 nos ajudará a definir as melhores estratégias de manejo. Por enquanto, contamos com a experiência e orientação especializadas.

15.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(2): 121-123, Feb. 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1088997

RESUMO

ABSTRACT First described by Retzius at the end of the 19th century, the structure in the posterior medulla oblongata, then named area postrema, underwent an intense investigation into its function in the decades that followed. Findings, mainly in animal studies, have partially elucidated its role as an emetic center in the central nervous system. In the second half of the 20th century, this function was associated with reports of syndromes characterized by uncontrollable nausea and vomiting related to structural damage in the area postrema, mainly in the context of demyelinating diseases. At the beginning of the 21st century, the so-called area postrema syndrome has been consolidated as a diagnostic factor in diseases related to the spectrum of neuromyelitis optica, more than 100 years after its first description.


RESUMO Descrita pela primeira vez por Retzius no final do século XIX, a estrutura na medula oblonga posterior, então nomeada de área postrema, passou por intensa investigação quanto à sua função nas décadas seguintes. Achados sobretudo em estudos com animais elucidaram parcialmente sua função como centro emético no sistema nervoso central. Na segunda metade do século XX, tal função foi associada a relatos de síndromes caracterizadas por náuseas e vômitos incoercíveis relacionadas a lesões estruturais na área postrema, principalmente no contexto das doenças desmielinizantes. Já no início do século XXI, a então chamada síndrome da área postrema se consolida como fator diagnóstico nas doenças relacionadas ao espectro da neuromielite óptica, mais de 100 anos sua primeira descrição.


Assuntos
Humanos , Neuromielite Óptica , Área Postrema , Síndrome , Vômito , Náusea
16.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(4): 239-247, Apr. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001352

RESUMO

ABSTRACT Objective: To study the genetic susceptibility to neuromyelitis optica (NMO) as well as the relationship between HLA genotypes and susceptibility to the disease in the southern Brazilian population. Methods: We analyzed patients with NMO, who met criteria for Wingerchuk's diagnosis of NMO, with detected serum anti-AQP4-IgG antibody. The HLA genotyping was performed by high-resolution techniques (Sanger sequencing) in patients and controls. The HLA genotypes were statistically compared with a paired control population. Results: The HLA genotyping revealed the diversity of the southern Brazilian population whose HLA profile resembled European and Asian populations. Some alleles had statistical correlations with a positive association (increased susceptibility) with NMO, particularly the HLA-DRB1*04:05 and *16:02. Conclusions: In our study, the HLA genotype was different to that previously reported for other Brazilian populations. Although our study had a small cohort, HLA genotypes were associated with increased susceptibility to NMO for HLA-DRB1*04:05 and *16:02. The alleles of HLA class I HLA-A*02:08 and *30:09, HLA-B*08:04 and *35:04 showed an association before the Bonferroni correction.


RESUMO Objetivo: Estudar a suscetibilidade genética a neuromielite óptica (NMO) assim como sua relação com o genótipo HLA na população do sul do Brasil. Métodos: Nós analisamos pacientes com NMO que preenchiam os critérios diagnósticos de Wingerchuk para NMO, com presença do anticorpo anti-AQP4-IgG no soro. O genótipo HLA foi realizado usando técnicas de alta resolução (sequenciamento de Sanger) em pacientes e controles. Genótipos HLA foram estatisticamente comparados com uma população controle pareada. Resultados: Genotipagem HLA revelou a diversidade da população sul brasileira cujo perfil HLA lembra as populações europeia e asiática. Alguns alelos tiveram correlação estatística com associação positiva (suscetibilidade aumentada) com NMO, particularmente o HLA-DRB1*04:05 e *16:02. Conclusões: Em nosso estudo, o genótipo HLA foi diferente do previamente relatado em outras populações brasileiras. Embora o número de pacientes tenha sido pequeno, HLA específicos foram associados com suscetibilidade aumentada a NMO para HLA-DRB1*04:05, *16:02. Os alelos HLA classe I HLA*02:08 e *30:09, HLA-B*08:04 e *35:04 tiveram associação antes da correção de Bonferroni.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Genes MHC Classe I/genética , Neuromielite Óptica/genética , Genes MHC da Classe II/genética , Predisposição Genética para Doença/genética , Alelos , Antígenos HLA/genética , Valores de Referência , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Reação em Cadeia da Polimerase , Frequência do Gene , Genótipo
17.
Rev. salud bosque ; 9(1): 98-105, 2019. Ilus
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1103095

RESUMO

El síndrome de Devic, también conocido como trastorno del espectro de la neuromielitis óptica (NMOSD, por sus sigla en inglés), es considerado una enfermedad inflamatoria, desmielinizante y autoinmune del sistema nervioso central que afecta en su mayoría los nervios ópticos, el quiasma óptico y la médula espinal. Si bien en algunos casos se puede simular un cuadro clínico similar a esclerosis múltiple, hoy en día se conocen aspectos imagenológicos, inmunológicos y patológicos que permiten establecer las diferencias entre estas dos entidades. Se presenta el caso de una mujer adulta mayor con antecedente de síndrome de Sjögren en manejo ambulatorio con corticoide y azatioprina, quien ingresa por cuadro clínico de mes y medio de evolución consistente en disestesias de predominio en miembros inferiores, alteración de la marcha y compromiso visual. Ante el compromiso neurológico, se decide realizar imágenes diagnósticas y perfil inmunológico, con reportes de resonancia magnética nuclear cervical y torácica con contraste que evidencian mielitis multifocal por compromiso cervical y torácico a nivel de C4 en T7-T8 con hiperdensidad centromedular sin realce, además de autoanticuerpos séricos dirigidos contra el canal acuaporínico (AQP4) positivos, dando así el diagnóstico de NMOSD.Se inició manejo con pulsos de metilprednisolona concomitantemente con plasmaféresis completando cinco sesiones. Sin embargo, ante la persistencia del cuadro clínico se inició manejo con un agente biológico selectivo que bloquea la actividad de los linfocitos B tipo rituximab con resolución parcial de los síntomas. Se discute, además, la evolución clínica e imagenológica de este caso ejemplar, así como los avances más notables en el diagnóstico y manejo


Devic's Syndrome, known as Optic Neuromyelitis Spectrum Disorder (NMOSD), is considered an inflammatory, demyelinating and autoimmune disease of the central nervous system (CNS) that mainly affects the optic nerves, the optic chiasm and the spinal cord. Although the said syndrome can sometimes simulate multiple sclerosis (MS), nowadays there are imagining, immunological and pathological aspects that allow to establish the differences between these two entities. In the present paper, the case an older adult woman with a history of Sjögren's syndrome in ambulatory care with corticosteroid and azathioprine, who is admitted for a month and a half of evolution consisting of dysesthesias of predominance in the lower limbs, ambulation impairment and visual compromise is presented . In view of the neurological compromise, it was decided to perform diagnostic imaging and immunological profile. The imaging suggested a report of cervical and thoracic MRI with contrast with evidence of multifocal myelitis due to cervical and thoracic involvement at the level of C4 and T7-T8, with a report of serum autoantibodies directed against the positive aquaporic channel (AQP4). All of the above is consistent with the diagnosis of Devic Syndrome or NMOSD. Treatment was implemented through methylprednisolone pulses alternated with plasmapheresis. Five sessions of the said treatment were completed. Given the persistence of the clinical picture, treatment with rituximab was initiated resulting in partial improvement of the symptoms. The clinical and imaging evolution of this case is also discussed, as well as breakingthrough advan-ces in its diagnosis and management


O síndrome de Devic, convencido cómo Transtorno do espectro da neuromielite ótica ou NMOSD pelo Nome em ingles é considerado uma doença inflamatória, desmielinizante e autoimune do sistema nervioso central (SNC) que afeta principalmente os nervos óticos, o quiasma ótico e a mêdula espinhal; embora em alguns casos pode se apresentar como sendo un caso clínico de esclerosis múltipla, hoje existem aspectos imagemológicos, inmunológicos e patológicos para diferenciar entre as duas condições. Apresentam-se o caso de una mulher idosa com antecedente de Síndrome de Sjögren com tratamento ambulatorio de corticoides, ingresada por quadro clínico de un mês e meio de evoluçao más disestêsias nos miembros inferiores com alteraçao para caminhada e comprometimento visual. Perante essa alteraçao neurológica, decide-se realizar imagens diagnósticas e perfil inmunológico com reporte de RMN cervical e torácica com contaste evidencia de mielitis multifocal por compromiso cervical e torácico a nivel de C4 e T7- T8 com hiperdensidade centromedular sem realce, reporte de autoanticuerpos séricos dirigidos contra o canal acuaporínico positivos, o diagnóstico foi Síndrome de Devic ou NMOSD. Perante esse scenário inicoou-se tratamento com pulsos de metlprednisolona junto con plasmaférese, por cinco sessões. No entanto, perante persistência do quadro clínico, inicoouse tratamento com agente biológico selectivo que bloqueia a atividade dos linfositos B tipo rituximab com resoluçao parcial dos síntomas. Discute-se a evoluçao clínica deste caso exemplar, mesmo cómo os avanços mais notáveis no diagnóstico e tratamento.IntroducciónEl síndrome de Devic, ahora conocido como trastor-no del espectro de la neuromielitis óptica (NMOSD, por su sigla en inglés), es una enfermedad inflamato-ria, desmielinizante y autoinmune del sistema nervioso central (SNC) que en su mayoría y de forma simultá-nea afecta los nervios ópticos, el quiasma óptico y la médula espinal (1). En los hallazgos imagenológicos en resonancia magnética nuclear (RMN) cerebral se evi-dencian lesiones mielínicas trasversas extensas longi-tudinales en tres o más segmentos vertebrales (2).El NMOSD fue reportado por primera vez en el siglo XIX, hacia 1894, luego de un reporte de caso; en esa ocasión se nombró síndrome de Devic y se describió como una variante de esclerosis múltiple (EM) (3,4). Keywords: Devic syndrome. Optic neuromyelitis, multiple sclerosis, antiacuaporin 4 antibodies, methylprednisolone, corticoid, plasmapheresis, rituximab Palavras Chave: sindrome de Devic, neuromielite óptica, esclerosis múltipla, anticorpos antiacuaporina 4, metlprednisolona, corticoides, plasmaférese, rituximab.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neuromielite Óptica , Doenças Autoimunes
18.
Rev. méd. Minas Gerais ; 28: [1-3], jan.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-970473

RESUMO

As cefaleias trigêmino-autonômicas compartilham os aspectos clínicos da cefaleia, além de proeminentes sintomas disautonômicos crânio faciais. A Neuromielite Óptica (NMO) ou Doença de Devic é uma doença inflamatória grave, desmielinizante e auto-imune do sistema nervoso central que acomete, preferencialmente, os nervos ópticos e a medula espinhal, causando neurite óptica aguda, uni ou bilateral, e mielite transversa. O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico de NMO, cuja manifestação inicial é atípica. Uma revisão de literatura com as palavras-chaves Neuromielite Óptica e Cefaleia Trigêminoautonômica foi realizada no PubMed e foram selecionados os artigos e relatos de casos mais relevantes sobre o assunto. Conclui-se que estas duas doenças podem ter em comum uma alteração hipotalâmica e uma doença desmielinizante grave pode se iniciar com uma cefaleia trigêmino-autonômica. (AU)


The Trigeminal-autonomic headaches share the clinical features of headache, as well as prominent facial skull disautonomic symptoms. The Neuromyelitis Optica (NMO) or Devic's disease is a severe inflammatory disease, demyelinating and autoimmune of the central nervous system that affects mainly the optic nerves and spinal cord, causing acute optic neuritis, unilateral or bilateral, and transverse myelitis. The objective of this study is to report a case of NMO, whose initial manifestation is atypical. A literature review with keywords Neuromyelitis Optica and Trigeminal-autonomic Headache has conducted in PubMed and we have selected the most relevant articles and case reports on the subject. In conclusion, these two diseases may have a common hypothalamic disturbance and a severe demyelinating disease can start with a trigeminal-autonomic headache. (AU)


Assuntos
Neuromielite Óptica , Cefalalgias Autonômicas do Trigêmeo , Hipotálamo , Neuromielite Óptica/etnologia , Obstrução Nasal
19.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 52: e03345, 2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-956694

RESUMO

RESUMO Objetivo Descrever a gestão do cuidado de uma pessoa acometida pela Doença de Devic no contexto da Atenção Primária à Saúde. Método Estudo de caso clínico-qualitativo pelo estado de saúde do paciente, em um Centro de Saúde do município de Florianópolis, com um paciente com Doença de Devic acompanhado pela Equipe de Saúde da Família. A coleta de dados ocorreu a partir de prontuário eletrônico, documentos de domínio do paciente, bem como de entrevista semiestruturada com o participante. Foram respeitados os aspectos éticos da pesquisa com seres humanos. Resultados As categorias foram definidas segundo critérios de relevância, buscando relatar o caso do estudo, apresentar o projeto terapêutico singular implementado e descrever a percepção do paciente sobre sua situação de saúde. Conclusão A acupuntura e auriculoterapia foram realizadas com êxito, evidenciando melhora no quadro álgico do paciente, o que pode contribuir para novas possibilidades de cuidados. Apesar disso, não foram utilizadas todas as ferramentas de cuidado disponíveis, visto a gama de terapias complementares de cuidados para além do enfoque medicamentoso.


RESUMEN Objetivo Describir la gestión del cuidado de una persona con Enfermedad de Devic en el marco de la Atención Primaria de Salud. Método Estudio de caso clínico cualitativo por el estado de salud del paciente, en un Centro de Salud del municipio de Florianópolis, con un paciente con Enfermedad de Devic acompañado del Equipo de Salud de la Familia. La recolección de datos ocurrió a partir de la ficha electrónica, documentos de dominio del paciente, así como de entrevista semiestructurada con el participante. Se respetaron los aspectos éticos de la investigación con seres humanos. Resultados Las categorías fueron definidas según los criterios de relevancia, buscando relatar el caso del estudio, presentar el proyecto terapéutico singular implantado y describir la percepción del paciente acerca de su situación de salud. Conclusión La acupuntura y la auriculoterapia se llevaron a cabo con éxito, evidenciándose mejora en el cuadro álgico del paciente, lo que puede contribuir a nuevas posibilidades de cuidados. Pese a ello, no se utilizaron todas las herramientas de cuidado disponibles, a la vista de la gama de terapias complementarias de cuidados más allá del enfoque medicamentoso.


ABSTRACT Objective Describing the care management of a patient affected by Devic's Disease in the Primary Health Care setting. Method A clinical-qualitative case study based on the health status of a Devic's Disease patient in a Health Center of the municipality of Florianópolis, accompanied by the Family Health Team. Data collection was carried out by electronic medical records, documents of the patient's domain, as well as a semi-structured interview with the participant. Ethical aspects of research involving human beings were respected. Results The categories were defined according to relevance criteria with the purpose of reporting the case study, presenting a unique implemented therapeutic project and describing the patient's perception of her situation. Conclusion Acupuncture and auriculotherapy were successfully performed, evidencing an improvement in the patient's pain, which may contribute to new possibilities of care. Despite this, not all the available care tools were implemented, considering the range of complementary care therapies that go beyond the medicinal approach.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Terapias Complementares , Neuromielite Óptica/terapia , Doenças Raras , Acupuntura , Auriculoterapia , Enfermagem de Atenção Primária
20.
Rev. bras. anestesiol ; 67(4): 404-410, July-aug. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897742

RESUMO

Abstract Background and objectives: Current guidelines for neuraxial analgesia in patients with multiple sclerosis are ambiguous and offer the clinician only a limited basis for decision making. This systematic review examines the number of cases in which multiple sclerosis has been exacerbated after central neuraxial analgesia in order to rationally evaluate the safety of these procedures. Methods: A systematic literature search with the keywords "anesthesia or analgesia" and "epidural, peridural, caudal, spinal, subarachnoid or intrathecal" in combination with "multiple sclerosis" was performed in the databases PubMed and Embase, looking for clinical data on the effect of central neuraxial analgesia on the course of multiple sclerosis. Results and conclusions: Over a period of 65 years, our search resulted in 37 reports with a total of 231 patients. In 10 patients multiple sclerosis was worsened and nine multiple sclerosis or neuromyelitis optica was first diagnosed in a timely context with central neuraxial analgesia. None of the cases showed a clear relation between cause and effect. Current clinical evidence does not support the theory that central neuraxial analgesia negatively affects the course of multiple sclerosis.


Resumo Justificativa e objetivos: As diretrizes atuais para analgesia neuraxial em pacientes com esclerose múltipla (EM) são ambíguas e oferecem ao clínico apenas uma base limitada para a tomada de decisão. Esta revisão sistemática examina o número de casos nos quais a EM foi exacerbada após analgesia neuraxial central para avaliar racionalmente a segurança desses procedimentos. Métodos: Uma busca sistemática da literatura com as palavras-chave "anestesia ou analgesia" e "epidural, peridural, caudal, espinhal, subaracnóideo ou intratecal" em combinação com multiple sclerosis foi feita nas bases de dados PubMed e Embase à procura de dados clínicos sobre a efeito da analgesia neuraxial central sobre o curso da esclerose múltipla. Resultados e conclusões: Durante um período de 65 anos, nossa busca resultou em 37 relatos com um total de 231 pacientes. Em 10 pacientes, a esclerose múltipla foi agravada e, em nove, a esclerose múltipla ou neuromielite óptica foi diagnosticada pela primeira vez em momento concomitante com a analgesia neuraxial central. Nenhum dos casos apresentou uma clara relação entre causa e efeito. A evidência clínica atual não sustenta a teoria de que a analgesia neuraxial central afeta negativamente o curso da esclerose múltipla.


Assuntos
Humanos , Anestesia Epidural/efeitos adversos , Raquianestesia/efeitos adversos , Esclerose Múltipla/etiologia , Fatores de Risco , Progressão da Doença
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...